1. Descartada Urgência de Prioridade Máxima (VERMELHO) após o uso do Protocolo de Acolhimento (RM1) e Protocolo MASTER (RM2), verificar, de acordo com o Protocolo de Abordagem por Queixas (RM3), se as seguintes perguntas já foram respondidas:

    • Costuma sentir essa falta de ar?
    • Ele completa uma frase?
    • Teve algum desmaio?
    • Já fez uso da medicação para falta de ar? Houve melhora?
    • Faz algum outro tratamento?
    • Já se internou antes por asma?
  2. Considerar o envio de USA se houver:
    i. História respiratória significativa;
    ii. Paciente não reativo;
    iii. Frases entrecortadas;
    iv. Alteração súbita de consciência;

  3. Considerar o envio de USI/USB se houver:

    v. Não usou medicação (sem acesso à medicação);
    vi. Sem melhora com a medicação habitual; 

  4. Realizar orientação médica de houver:
    vii. Melhorou com a medicação habitual;
    viii. Dispnéia leve (frases não entrecortadas) e de início recente;
    ix. Outras queixas;
    x. Nesses casos, a remoção (se necessária) deve se dar por transporte próprio.

Decisão gestora: busca do serviço mais adequado na grade de referênciaComunicação ao serviço de destino.

 

OBSERVAÇÕES: A infecção respiratória geralmente causa tosse produtiva com escarro purulento (verde ou amarelo).

    • Alteração súbita de consciência: alteração da Escala de Coma de Glasgow nas últimas 12 horas em relação ao estado prévio. Em caso de dúvida, presumir alteração do estado de consciência;
    • Criança não reativa: criança que não responde ao comando verbal ou ao estímulo doloroso;
    • Frases entrecortadas: pacientes que não conseguem articular frases curtas numa só expiração devido à dificuldade respiratória.
    • História respiratória significativa: história prévia de internação por condição semelhante em UTI ou condições respiratórias ameaçadoras da vida (p. ex. asma lábil, uso domiciliar de O2 ou ventilação não-invasiva);
    • Sem melhora com a medicação habitual: esta história deve ser contada pelo paciente. A ausência de melhora da dispnéia com o brocodilatador prescrito pelo médico clínico tabém é importante.

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis. 

Elaboração: julho/2010
Revisão: dezembro/2014