1. Realizar entrevista SAMPLA (com o paciente, familiares ou terceiros):
      • Nome e idade;
      • Queixa  principal;
      • S: verificação dos sinais vitais:
        • Respiração (frequência, ritmo e amplitude);
        • Pulso (frequência, ritmo e amplitude);
        • Pressão arterial; e
        • Pele (temperatura, cor, turgor e umidade).
      • A: história de alergias;
      • M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso;
      • P: passado médico – problemas de saúde ou doença prévia;
      • L: horário da última ingestão de líquidos ou alimentos; e
      • A: ambiente do evento.
    2. Realizar avaliação complementar:
      • Instalar a oximetria de pulso, se disponível; e
      • Mensurar a glicemia capilar, se disponível.
    3. Realizar o exame da cabeça aos pés:

Cabeça e face:

      • Inspecionar e palpar o couro cabeludo, orelhas, ossos da face, olhos, pupilas (verificar diâmetro, reação à luz e simetria pupilar), nariz, boca; e
      • Observar alterações na coloração e temperatura da pele.

Pescoço:

      • Avaliar região anterior e posterior; e
      • Avaliar, em especial, se há distensão das veias jugulares e/ou desvio da traquéia.

Tórax:

      • Observar, em especial, se há uso de musculatura acessória, tiragem intercostal e de fúrcula, movimentos assimétricos.

Abdome:

      • Observar abdome distendido.

Pelve:

      • Observar formato da região, realizar palpação das cristas ilíacas na busca de dor e potencial instabilidade (pacientes com agravo clínico súbito podem sofrer quedas associadamente), realizando os dois testes de pressão bilateral (lateromedial e anteroposterior); e
      • Buscar sangramentos, principalmente através de orifícios naturais.

Membros superiores e inferiores:

      • Observar, em especial, a palpação de pulsos distais e perfusão dos membros (reenchimento capilar);
      • Avaliar a força motora, solicitando que o paciente:
      • Movimente os pés e/ou eleve uma perna de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão;
      • Aperte a mão do profissional e/ou eleve um braço de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão.

Dorso (se possível):

    • Inspecionar e palpar processos espinhosos durante o posicionamento na prancha longa ou maca.

 

OBSERVAÇÕES: 

    • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
    • A avaliação secundária é importante, porém não obrigatória, principalmente nos pacientes críticos ou se sua realização implicar em atraso de transporte.
    • Objetivo específico da avaliação secundária: localizar alterações na cor da pele ou mucosas, assimetrias morfológicas, instabilidades hemodinâmicas, ruídos anômalos emitidos pelo paciente, alterações de motricidade e sensibilidade.
    • Registrar detalhadamente os achados da avaliação secundária

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis. 

Elaboração: Agosto/2014
1ª Revisão: Outubro/2014
2ª Revisão: Agosto/2016