- Realizar entrevista SAMPLA (com o paciente, familiares ou terceiros):
- Nome e idade;
- Queixa principal;
- S: verificação dos sinais vitais:
- Respiração (frequência, ritmo e amplitude);
- Pulso (frequência, ritmo e amplitude);
- Pressão arterial; e
- Pele (temperatura, cor, turgor e umidade).
- A: história de alergias;
- M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso;
- P: passado médico – problemas de saúde ou doença prévia;
- L: horário da última ingestão de líquidos ou alimentos; e
- A: ambiente do evento.
- Realizar avaliação complementar:
- Instalar a oximetria de pulso, se disponível; e
- Mensurar a glicemia capilar, se disponível.
- Realizar o exame da cabeça aos pés:
Cabeça e face:
- Inspecionar e palpar o couro cabeludo, orelhas, ossos da face, olhos, pupilas (verificar diâmetro, reação à luz e simetria pupilar), nariz, boca; e
- Observar alterações na coloração e temperatura da pele.
Pescoço:
- Avaliar região anterior e posterior; e
- Avaliar, em especial, se há distensão das veias jugulares e/ou desvio da traquéia.
Tórax:
- Observar, em especial, se há uso de musculatura acessória, tiragem intercostal e de fúrcula, movimentos assimétricos.
Abdome:
- Observar abdome distendido.
Pelve:
- Observar formato da região, realizar palpação das cristas ilíacas na busca de dor e potencial instabilidade (pacientes com agravo clínico súbito podem sofrer quedas associadamente), realizando os dois testes de pressão bilateral (lateromedial e anteroposterior); e
- Buscar sangramentos, principalmente através de orifícios naturais.
Membros superiores e inferiores:
- Observar, em especial, a palpação de pulsos distais e perfusão dos membros (reenchimento capilar);
- Avaliar a força motora, solicitando que o paciente:
- Movimente os pés e/ou eleve uma perna de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão;
- Aperte a mão do profissional e/ou eleve um braço de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão.
Dorso (se possível):
- Inspecionar e palpar processos espinhosos durante o posicionamento na prancha longa ou maca.
OBSERVAÇÕES:
- Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
- A avaliação secundária é importante, porém não obrigatória, principalmente nos pacientes críticos ou se sua realização implicar em atraso de transporte.
- Objetivo específico da avaliação secundária: localizar alterações na cor da pele ou mucosas, assimetrias morfológicas, instabilidades hemodinâmicas, ruídos anômalos emitidos pelo paciente, alterações de motricidade e sensibilidade.
- Registrar detalhadamente os achados da avaliação secundária
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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científicas disponíveis.
Elaboração: Agosto/2014
1ª Revisão: Outubro/2014
2ª Revisão: Agosto/2016